Projeto Escreva + [α] – I

λ, λ, λ pessoal, vim trazer ao blog um projeto de incentivo à livre escrita e redação. Ok…como funciona? É simples galera(4 leitores do blog, rs), toda semana eu coloco uma história que vocês enviarem para o e-mail do blog.

Certo…vamos à primeira história…(que não é engraçada…só serve de exemplo)

   Quando pequeno, meu tio me levou ao shopping de Balneário Camboriú. Chegando lá, pra não perder o costume, pedi a ele que me comprasse alguma coisa, então ele me comprou um sorvete(aquele sorvete tosco do Mc Donald’s). Eu pensei “ganhei o dia.”(criança é feliz, né?).
   Quando me entregou o sorvete ele disse para eu ficar quietinho. Enquanto eu aproveitava o sorvete ele procurava alguma coisa pra presentear minha tia(era a véspera do aniversário de casamento deles).
   Ok, fiquei felizaço e tal, até que ele me pediu um pedaço, mas eu pensei “Ok né… ele me comprou o sorvete” e deixei ele com o sorvete(de casquinha, a propósito) e… o sacana conseguiu derrubar o sorvete no chão, pisar em cima e escorregar….tinha que ser da família né….pior que ele torceu o tornozelo. Trágico, e, nesse momento, minha raiva se esvaiu e deu lugar ao riso, que foi controlado quando recebi dele outro sorvete(é óbvio que não consiguia dar risada e aproveitar o sorvete, eu era criança…).
   Aos últimos raios de sol, chegávamos ao apartamento, mas, enquanto subíamos pelo elevador, acabou a energia (pra melhorar, né?). Meu tio pegou o celular( aquele tijolão da Ericsson( não, não era um sonyericsson ) ) e ligou para o apartamento. Eis que minha tia atende, aos berros, “Aonde você estava? Já se passa das 8.”, meu tio afinou a voz e disse “No hospital…”, minha tia, quando entendeu, perguntou “Meu Deus, e você está bem?”, claro que meu tio, que já estava irritado, disse “Claro…que não, se eu estivesse bem não iria ao hospital.”. Fizeram escândalo por uns 5 minutos, até que ele diz, ainda em tom de enraivecido, “Está bem, também te amo, tchau.”. Olhei pro rosto dele, sem entender, e, por fim, ele diz “mulheres…podemos até não entender elas, mas que é uma b**** viver sem elas, é.”.

O resto da história não chega a ser importante, mas, até hoje, quando vejo eles se desentendendo, repito essa frase pra ele…